Regulación de la prostitución: ¿avance o retroceso en la construcción de la igualdad de género? Un estudio de caso en Brasil

Authors

https://doi.org/10.17583/generos.2017.2653

Keywords:


Abstract

Históricamente, la prostitución es un tema polémico, que tiene una estrecha relación con las desigualdades sociales de género y de clase. En este artículo, analizamos las representaciones sociales de prostitutas sobre la regulación de esta actividad como profesión y discutimos las implicaciones de la regulación en la construcción de la igualdad de género, basadas en observaciones etnográficas y entrevistas semiestructuradas realizadas con mujeres que ejercían la prostitución en una ciudad del interior de São Paulo (Brasil). Los resultados indican que el ingreso en la prostitución no resultaba de una libre elección, sino de la necesidad de garantizar la propia supervivencia y la de sus hijos. La prostitución, en general, estaba asociada a significados negativos, así como se consideraba la regulación de la actividad como un obstáculo a la mejora de sus condiciones de vida y la construcción de la igualdad de género. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Mariana Luciano Afonso, Universidade de São Paulo

Estudiante de doctorado de psicología social en el Instituto de Psicología de la Universidad de São Paulo (USP)

Rosemeire Aparecida Scopinho, Universidade Federal de São Carlos

Profesor del Departamento de Psicología y del Departamento de Sociología de la Universidad Federal de São Carlos

References

Álvarez, A. De M. (2012). La prostitución de mujeres: una escuela de desigualdad humana. Revista Europea de Derechos humanos, 19, 49 – 74.

Google Scholar Crossref

Antunes, R. (2009). Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo.

Google Scholar Crossref

Diniz, M, I. (2009). Silenciosas e silenciadas: Descortinando as violências contra a mulher no cotidiano da prostituição em Natal – RN. Tesis de Maestría, Universidad Federal de Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.

Google Scholar Crossref

Goldman, E. (2011). Tráfico de mulheres. Cadernos Pagú, 37, 247–262.

Google Scholar Crossref

Gonçalves, M. da G. M. (2010). Psicologia, subjetividades e políticas públicas. São Paulo: Cortez Editora.

Google Scholar Crossref

Guimarães, K., & Merchán-Hamann, E. (2005). Comercializando fantasias: a representação social da prostituição, dilemas da profissão e a construção da cidadania. Revista Estudos Feministas, 13(3), 525-544.

Google Scholar Crossref

Hirata, H. (2002). Nova divisão sexual do trabalho? São Paulo: Boitempo.

Google Scholar Crossref

Jodelet, D. (2001). Representações sociais: um domínio em expansão. In D. Jodelet (Org.), As representações sociais. (pp. 17-43). Rio de Janeiro: Ed. Uerj.

Google Scholar Crossref

Kolontai, A. (2007). A nova mulher e a moral sexual. São Paulo: Expressão popular.

Google Scholar Crossref

Legardinier, C. (2009). Prostituição I. In H. Hirata, F. Laborie, H. L. Doaré, & D. Senotier (Orgs.). Dicionário crítico do feminismo (pp.198-203). São Paulo: Ed. Unesp.

Google Scholar Crossref

Miyares, A. (2010). Prostitución y derechos de las mujeres. In Celem (Org.). Prostitución - Ataque directo a los derechos humanos (pp. 47-60). Madrid: Edita: Coordinadora Española para el Lobby Europeo de Mujeres.

Google Scholar Crossref

Moscovici, S. (2005). Representações Sociais Investigações em psicologia social (P. A. Guareschi, Trad.) Petrópolis: Vozes. (Obra original publicada en 2000)

Google Scholar Crossref

Pateman, C. (1993). O contrato sexual (L. H. Nery, Trad.) São Paulo: Paz e Terra. (Obra original publicada en 1988)

Google Scholar Crossref

Raymond, J. (2003). Ten Reasons for Not Legalizing Prostitution and a Legal Response to the Demand for Prostitution. Recuperado en 05 julio, 2011, de: http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1300/J189v02n03_17#.UoDQRvmkqQA.

Google Scholar Crossref

Rago, M. (2011). A prostituição ontem e hoje. In J. G. C. Grillo, R. S. Garraffoni, & P. P. A. Funari. (Orgs.), Sexo e Violência – Realidades antigas e questões contemporâneas. (pp. 211- 225). São Paulo: Annablume.

Google Scholar Crossref

Roberts, N. (1998). As prostitutas na história (M. Lopes, Trad.) Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos. (Obra original publicada em 1992)

Google Scholar Crossref

Rodrigues, M. T. (2009). A prostituição no Brasil contemporâneo: Um trabalho como outro qualquer? Katál, 12(1), 68-76.

Google Scholar Crossref

Sá, C.P. (1998). A construção do objeto de pesquisa em representações sociais. Petrópolis: Ed. Uerj.

Google Scholar Crossref

Saffioti, H. I. B. (2013). A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. São Paulo: Expressão Popular.

Google Scholar Crossref

Swain, T. (2013). Prostituição: não, não é um trabalho, não é uma profissão! Labrys, études féministes/estudos feministas, 24, 1-13.

Google Scholar Crossref

Valentim, J. P. (2013). Que futuro para as representações sociais? Psicologia e Saber Social, 2(2), 158-166.

Google Scholar Crossref

Published

2017-10-25

Almetric

Dimensions

How to Cite

Afonso, M. L., & Scopinho, R. A. (2017). Regulación de la prostitución: ¿avance o retroceso en la construcción de la igualdad de género? Un estudio de caso en Brasil. Multidisciplinary Journal of Gender Studies, 6(3), 1414–1438. https://doi.org/10.17583/generos.2017.2653

Issue

Section

Articles